3 de nov. de 2008

'Edições do corpo: auto-retrato'

Na sociedade em que vivemos, nesse momento de avanços tecnológicos, eletro-eletrônicos entre outros, virou uma febre entre todas as pessoas o auto-retrato.Que por muitas vezes é para ser aceito em grupos ou para ser admirado ou ate mesmo mostrar um status para o outro.Uma necessidade extrema de auto-afirmação para o mundo.

Quando tirada uma foto como essa, ela certamente será publicada na internet onde existe uma frase bastante usada pelos internaltas ‘Caiu na rede é domínio público.’. A partir desse momento as pessoas estão sujeitas a qualquer julgamento, qualquer classificação.

Essa auto-manipulação do corpo na rede se deu por conta do avanço tecnológico e a acessibilidade as câmeras fotográficas digitais a grande massa. Quando isso acontece a partir daí as pessoas querem ser ao mesmo tempo autênticos e queremos ter um referencial de grupo se apegar.

Com a quantidade ilimitada de fotos que podem ser tiras em uma câmera não existe mais o porquê de não fotografar todos os momentos vividos com o coletivo e também aqueles momentos em que estamos sozinhos. Para alguns pode parecer loucura, solidão, esquizofrenia mas percebendo a complexidade do processo, vê-se que não é assim. Já é quase uma imposição social, como uma identidade virtual. See você não tem fotos é como se existisse para os internaltas.

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